Milú Villela em São Paulo, 1998. MILÚ VILLELA, SÃO PAULO (MAM/SP), EM 1998 | IMAGEM: GAL OPPIDO

Nascida na alta sociedade paulistana, se reinventa para criar redes em prol da educação, das artes e da filantropia. A trajetória da atuação na revitalização do MAM-SP até o movimento "Todos Pela Educação"


 Pensamento

Uma visão integrada de arte e educação à serviço da sociedade

Milú Villela no Prêmio Itaú Cultural 30 Anos, em 2017 | imagem: Christina Rufatto/Acervo Itaú Cultural MILÚ VILLELA NO PRÊMIO ITAÚ CULTURAL 30 ANOS, EM 2017 | IMAGEM: CHRISTINA RUFATTO/ACERVO ITAÚ CULTURAL

A ampliação do acesso à arte e à cultura brasileira norteou os anos de Milú Villela à frente do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e do Itaú Cultural (IC). Em ambos, ela instalou projetos educativos que levaram escolas a esses espaços. Além dessa ação, Milú liderou o movimento do voluntariado no Brasil e trouxe para o debate a responsabilidade social na iniciativa privada e na sociedade.

Milú Villela no evento Itaú Cultural 25 anos, em 2012 | imagem: Sm2 Estúdio/Acervo Itaú Cultural Milú Villela no evento Itaú Cultural 25 anos, em 2012 | imagem: Sm2 Estúdio/Acervo Itaú Cultural
Da esquerda para a direita, o músico e então ministro da cultura Gilberto Gil, Milú Villela e o hoje presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, em apresentação da exposição Itaú Cultural 20 anos ao Ministério da Cultura, em 2007 | imagem: Alexia Santi/Cia. de Foto/Acervo Itaú Cultural Da esquerda para a direita, o músico e então ministro da cultura Gilberto Gil, Milú Villela e o hoje presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, em apresentação da exposição Itaú Cultural 20 anos ao Ministério da Cultura, em 2007 | imagem: Alexia Santi/Cia. de Foto/Acervo Itaú Cultural
Milú Villela no lançamento do programa Rumos Itaú Cultural em 2003 | imagem: Rubens Chiri/Acervo Itaú Cultural Milú Villela no lançamento do programa Rumos Itaú Cultural em 2003 | imagem: Rubens Chiri/Acervo Itaú Cultural
Milú Villela e o hoje presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, na abertura da exposição Emoção art.ficial 4.0: emergência!, no Itaú Cultural, em 2008 | imagem: Christina Rufatto/Acervo Itaú Cultural Milú Villela e o hoje presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, na abertura da exposição Emoção art.ficial 4.0: emergência!, no Itaú Cultural, em 2008 | imagem: Christina Rufatto/Acervo Itaú Cultural
A então primeira-dama do estado de São Paulo, Lu Alckmin, Milú Villela e o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em evento para executivos da exposição Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, em 2017 | imagem: Christina Rufatto/Acervo Itaú Cultural A então primeira-dama do estado de São Paulo, Lu Alckmin, Milú Villela e o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em evento para executivos da exposição Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, em 2017 | imagem: Christina Rufatto/Acervo Itaú Cultural
Da esquerda para a direita, o músico Gilberto Gil, Milú Villela e o ator Sérgio Mamberti no lançamento do programa Rumos Itaú Cultural, em 1998 | imagem: Rubens Chiri/Acervo Itaú Cultural Da esquerda para a direita, o músico Gilberto Gil, Milú Villela e o ator Sérgio Mamberti no lançamento do programa Rumos Itaú Cultural, em 1998 | imagem: Rubens Chiri/Acervo Itaú Cultural
Milú Villela e o hoje presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, em evento para executivos da exposição Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos, em 2017 | imagem: Christina Rufatto/Acervo Itaú Cultural Milú Villela e o hoje presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, em evento para executivos da exposição Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos, em 2017 | imagem: Christina Rufatto/Acervo Itaú Cultural
À frente, da esquerda para a direita, o casal Daisy Setubal e Olavo Setubal [ela foi conselheira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e ele presidente do Itaú Cultural, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e Milú Villela na reinauguração do prédio do Itaú Cultural na Avenida Paulista, em 2002 | imagem: Gustavo Scatena/Acervo Itaú Cultural À frente, da esquerda para a direita, o casal Daisy Setubal e Olavo Setubal [ela foi conselheira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e ele presidente do Itaú Cultural, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e Milú Villela na reinauguração do prédio do Itaú Cultural na Avenida Paulista, em 2002 | imagem: Gustavo Scatena/Acervo Itaú Cultural
Milú Villela, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal. Os dois últimos eram então, respectivamente, presidente do Conselho de Administração do Itaú e presidente do banco. Eles participam do evento Itaú Cultural 25 anos, em 2012 | imagem: Sm2 Estúdio/Acervo Itaú Cultural Milú Villela, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal. Os dois últimos eram então, respectivamente, presidente do Conselho de Administração do Itaú e presidente do banco. Eles participam do evento Itaú Cultural 25 anos, em 2012 | imagem: Sm2 Estúdio/Acervo Itaú Cultural
INTELECTUAL PÚBLICA

Milú levou suas causas para o debate nacional

Ao longo de sua carreira, Milú Villela manteve suas causas inseridas no debate nacional. Desde destacar a triste perda da médica Zilda Arns, um símbolo do voluntariado no Brasil, até a ênfase dada por ela ao papel da educação no crescimento econômico contínuo, Milú compreendia o destaque que sua voz dava a temas muitas vezes esquecidos. Aqui podemos ler alguns dos seus artigos de opinião publicados em veículos da grande imprensa.

Em sua primeira edição, em 2017, chamou-se Prêmio Itaú Cultural 30 Anos, época em que Milú Villela atuava na presidência da organização. Agora, com seu afastamento do cotidiano do IC, a ação foi rebatizada em sua homenagem.