Quando Milú Villela assumiu a presidência do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), em 1994, o público no final do ano foi de 10 mil pessoas. Em 2002, esse número chegou a 280 mil. O que gerou essa reviravolta foi a visão de gestão de Milú. Como ela disse: “Eu queria um museu não como um simples acervo cultural, mas como algo vivo e educativo”. A criação de um programa educativo na instituição foi um dos principais marcos de sua gestão. Iniciou uma campanha nacional para a arrecadação de verbas para a reforma do MAM, fazendo do prédio um espaço que hoje dialoga tanto com o seu público quanto com o Parque Ibirapuera, que o abriga. No caso do Itaú Cultural (IC), uma mudança no prédio foi decisiva: a entrada, antes em uma rua lateral, foi alterada para a Avenida Paulista. Hoje, os dois são espaços modernos, que estimulam a interação dos visitantes. Tudo isso baseado na premissa de que o acesso livre à arte e à cultura contribui para o processo de formação da sociedade.
O fotógrafo German Lorca e Milú Villela, segurando a foto que ele tirou dela com a obra Spider, de Louise Bourgeois, 2007. Foto: fotógrafo desconhecido, acervo documental do MAM.
Da esquerda para a direita: Carlos Vergara, Sra. Mona Hraovi, esposa do então presidente do Líbano, e Milú Villela na exposição Carlos Vergara: monotipias do Pantanal e pinturas recentes, 1997. Foto: fotógrafo desconhecido, acervo documental do MAM.
Milú Villela e Tomie Ohtake na exposição Carlos Zilio – arte e política. Coleção Paulo Figueiredo no acervo do MAM, 1997. Foto: fotógrafo desconhecido, acervo documental do MAM.
Da esquerda para a direita, Adolpho Leiner, Milú Villela e Gilberto Chateaubriand na exposição Arte construtiva no Brasil: a coleção de Adolpho Leiner, no MAM, 1998. Foto: fotógrafo desconhecido, acervo documental do MAM.
Da esquerda para a direita, o então presidente do Itaú Cultural, Olavo Setubal, o então superintendente administrativo da organização, Walter Feltran, Milú Villela e o sociólogo Arnaldo Spindel em reunião do Conselho Administrativo do Itaú Cultural, em 1998 | imagem: Rubens Chiri/Acervo Itaú Cultural
Milú Villela na divulgação da exposição Emoção art.ficial no metrô de São Paulo, em 2002 | imagem: Rubens Chiri/Perspectiva Agência Fotográfica/Acervo Itaú Cultural