Todas as ações das instituições culturais que Milú Villela presidiu partem de um eixo que ela considera ser a base de tudo – a educação. Ela abriu as portas do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e do Itaú Cultural (IC) para o debate com escolas e a sociedade por meio de uma programação diversificada, abrangendo não só artes visuais, como também literatura, música, artes cênicas, audiovisual e memória, ligando tudo com a cultura digital. Trabalhou para democratizar ao máximo o acesso aos conteúdos culturais e atrair todos os tipos de público. Para tal, soube usar a tecnologia e firmar parcerias. Por exemplo, fechou convênios com televisões educativas, públicas e universitárias para veicular programação produzida e gravada pelo IC e oferecida gratuitamente. Assim, atingiu todas as regiões do Brasil. “O mais importante é a multiplicação de tudo que produzimos”, disse.
Milú Villela com alunos do curso de digitação da Associação Comunitária Despertar, 1996. Foto: fotógrafo desconhecido, acervo da Associação Comunitária Despertar.