“Não há como construir um país mais justo sem contemplar a solidariedade. Chegou a hora de cada um de nós fazer a sua parte”, afirmou Milú Villela. Foi esse espírito que fez dela a primeira pessoa da sociedade civil a abrir a 57ª assembleia geral das Nações Unidas, com discurso no plenário em 26 de novembro de 2002. O convite foi fruto do trabalho que Milú fez como presidente do Comitê Brasileiro para o Ano Internacional do Voluntariado, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2001. O modelo brasileiro se destacou entre 123 países participantes por focar na educação de jovens, envolver a sociedade civil e não depender de recursos governamentais. Nesse contexto, em 2002, ela criou o Instituto Faça Parte – Brasil Voluntário, que intensificou os esforços pela responsabilidade social nas empresas e pela filantropia na sociedade. “Não quero ser conhecida como acionista do Itaú. Quero ser a Milú que trabalha por um Brasil mais justo.”
Milú Villela com aluna da oficina têxtil da Associação Comunitária Despertar, s.d. Foto: fotógrafo desconhecido, acervo da Associação Comunitária Despertar
Milú Villela com aluna da oficina de crochê da Associação Comunitária Despertar, s.d. Foto: fotógrafo desconhecido, acervo da Associação Comunitária Despertar